23 de março de 2009

Como é que é possivel com os aumentos impostos?

Contribuições ao ritmo mais baixo em 4 anos

As receitas de contribuições estão quase estagnadas. Nos primeiros dois meses do ano, o crescimento foi de apenas 1,1%. Já a despesa cresce mais depressa.

As contribuições para a Segurança Social estão a crescer ao ritmo mais baixo dos últimos quatro anos, numa altura em que as prestações sociais, como o subsídio de desemprego e o rendimento social de inserção, pressionam a despesa.
Andamos a pagar o subsídio dos outros...
(...) O Governo reconhece que a recessão económica e o desemprego comprometem as receitas. "Não é aceitável que em cenários desta natureza se possa estar cada mês a rever os valores, mas é óbvio que a profundidade da crise é superior" ao esperado, admitiu este fim--de-semana o ministro do Trabalho, Vieira da Silva.
Coisa que nunca aconteceu antes neste Governo...
(...) Os excedentes da Segurança Social têm tido um papel importante no processo de consolidação das contas públicas. O saldo continua a ser positivo - 606 milhões de euros -, mas sofreu uma contracção de 14%.
O quê? Eu ando a ganhar cada vez menos para patrocinar "os excedentes" que permitem ao Estado embarcar em obras públicas megalómanas, deixando pensionista, subsidiários e contribuintes na penúria?
(...) As contribuições representam 60% das receitas correntes, que em Janeiro e Fevereiro aumentaram 1,9%. Já as despesas subiram 5,5%, apesar de as pensões crescerem abaixo desse valor (3,2%). Mais significativa é a variação dos gastos com subsídios de desemprego (8,7%) e com o rendimento social de inserção (17,9%).
Está tudo dito...

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