Contribuições ao ritmo mais baixo em 4 anosAndamos a pagar o subsídio dos outros...
As receitas de contribuições estão quase estagnadas. Nos primeiros dois meses do ano, o crescimento foi de apenas 1,1%. Já a despesa cresce mais depressa.
As contribuições para a Segurança Social estão a crescer ao ritmo mais baixo dos últimos quatro anos, numa altura em que as prestações sociais, como o subsídio de desemprego e o rendimento social de inserção, pressionam a despesa.
(...) O Governo reconhece que a recessão económica e o desemprego comprometem as receitas. "Não é aceitável que em cenários desta natureza se possa estar cada mês a rever os valores, mas é óbvio que a profundidade da crise é superior" ao esperado, admitiu este fim--de-semana o ministro do Trabalho, Vieira da Silva.Coisa que nunca aconteceu antes neste Governo...
(...) Os excedentes da Segurança Social têm tido um papel importante no processo de consolidação das contas públicas. O saldo continua a ser positivo - 606 milhões de euros -, mas sofreu uma contracção de 14%.O quê? Eu ando a ganhar cada vez menos para patrocinar "os excedentes" que permitem ao Estado embarcar em obras públicas megalómanas, deixando pensionista, subsidiários e contribuintes na penúria?
(...) As contribuições representam 60% das receitas correntes, que em Janeiro e Fevereiro aumentaram 1,9%. Já as despesas subiram 5,5%, apesar de as pensões crescerem abaixo desse valor (3,2%). Mais significativa é a variação dos gastos com subsídios de desemprego (8,7%) e com o rendimento social de inserção (17,9%).Está tudo dito...
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