3 de julho de 2008

Contra o fogo, voar, voar...

Depois do braseiro da última semana que me deixou marcas (estou a mudar de pele...), pôs-se fresco. Ainda não deu tempo para o "boom" de incêndios florestais que grassam sempre no país, nesta época. Contudo na minha zona (vale do Cávado) já deu para perceber que houve uma melhoria substancial na vigilância e combate aos incêndios.

Eu vivo numa zona alta, bem junto ao Cávado que me proporciona uma vista (deslumbrante) de quase 360º sobre o horizonte, sem obstruções. Nas últimas seis ou sete semanas deflagraram apenas dois ou três pequenos focos de incêndio.

O que me surpreendeu positivamente nem foi isso, mas sim o pronto ataque a estes focos, logo à sua nascença, por um helicóptero, que impediu que se tornassem casos sérios. Não só a sua rápida intervenção demonstra que há postos de vigilância e que, quem neles trabalha está mesmo decidido a não deixar despertar nem uma faúlha, como a própria equipa helitransportada demonstra uma performance de fazer inveja ao INEM.

Para além destas intervenções irrepreensíveis este helicóptero atravessa, de quando em vez, o nosso espaço aéreo, numa clara missão de rotina e vigilância. Só tenho a aplaudir! Já era tempo, depois da miséria que foi o combate nos anos anteriores...

Esta amanhã, apesar de frescota, lá foi atiçado um novo foco de incêndio, no raio de visão da minha janela. Curiosamente num local onde já havia começado na semana anterior outro fogo...
Peguei na máquina e tirei algumas fotos. A qualidade não é grande porque foi usado zoom com a minha Sigma 17-70mm - uma objectiva super-versátil e algumas delas foram fragmentadas para mostrar de perto o dito cujo.

Aqui fica uma foto. Há mais 11 aqui.

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