Sou só eu que sinto, neste preciso momento, hoje mesmo, que a humanidade está à beira do abismo e que está a acontecer mesmo à frente dos nossos olhos, que nos arrasta irremediavelmente, qual remoinho, que somos espectadores privilegiados?
O boicote dos camionistas.
10 minutos antes de passar por Soutelo (Vila Verde), na nacional que faço duas vezes por dia, vi o directo do local na SIC. Sensação estranha: distância e ao mesmo tempo proximidade.
Estamos habituados a ver isto na TV, mas quando passamos no local tudo ganha uma dimensão magnífica e terrível.
Marcha lenta com buzinão.
Aconteceu na segunda-feira, deu na TV. Mas quando saímos do trabalho e ouvimos e vemos o fenómeno, ficamos com uma sensação dantesca. É quase como assistir ao fim do mundo de camarote (ok, é exagerada a expressão), ao mesmo tempo é-nos distante e próximo. Toca-nos, mas não nos envolvemos. Vemos, sentimos, mas passamos ao lado. Levamos com aquilo em cima, somos arrastados.
Incontornável é o facto de que realmente vivemos dias decisivos. Estamos a entrar na fase da sobrevivência - salve-se quem puder!
O boicote dos camionistas.
10 minutos antes de passar por Soutelo (Vila Verde), na nacional que faço duas vezes por dia, vi o directo do local na SIC. Sensação estranha: distância e ao mesmo tempo proximidade.
Estamos habituados a ver isto na TV, mas quando passamos no local tudo ganha uma dimensão magnífica e terrível.
Marcha lenta com buzinão.
Aconteceu na segunda-feira, deu na TV. Mas quando saímos do trabalho e ouvimos e vemos o fenómeno, ficamos com uma sensação dantesca. É quase como assistir ao fim do mundo de camarote (ok, é exagerada a expressão), ao mesmo tempo é-nos distante e próximo. Toca-nos, mas não nos envolvemos. Vemos, sentimos, mas passamos ao lado. Levamos com aquilo em cima, somos arrastados.
Incontornável é o facto de que realmente vivemos dias decisivos. Estamos a entrar na fase da sobrevivência - salve-se quem puder!
3 comentários:
Sabes que estive tentado aescrever um post sobre isso?Mais do tipo de destinguiu a fronteira entre o Eu cidadão e o Eu enquanto profissional...desisti porque ia confundir tudo e confundir-me! A parte do salve-se quem puder é já uma forma de viver.Nada a fazer!
Este meu post anterior está cheio de erros!grrrrr!...queria só acrescentar que não estamos á beira do abismo! O destino traçamo-lo nós e o Paraiso é já ali! basta querer. E só é preciso fazer!
Mas fizeste bem acrescentar essa nota final de esperança ;-)
Costumo dizer: "Saudades tenho do futuro".
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