21 de março de 2008

Fim-de-semana prolongado, a miragem...

Chateia-me não ter férias, não gozar os feriados como o comum dos mortais (contratados). Pontes? Fins-de-semana prolongados? Isso são luxos que desde a universidade não sei o que são...

Para azar dos meus pecados das quatro revistas da minha editora é sempre durante a paginação da minha que são atravessados os feriados religiosos mais importantes. Por isso trabalhei até às tantas horas na véspera de Natal e depois no dia 26 de Dezembro, e agora na Páscoa, a mesma merda... Sem receber horas extras, folgas extras, nada extra, a não ser trabalho...

Sim, pertenço àquela classe dos falsos recibos verdes... Talvez quem não vive isto não tenha a noção, mas esta situação acaba por nos sugar a liberdade, ao contrário da "autonomia" que seria de supor num avensado; vivemos em pressão constante desde que nos levantamos até deitarmo-nos e acabamos por trabalhar muitas mais horas do que se cumpríssemos o horário contratual... a juntar a isto, um conjunto de responsabilidades nas costas que ultrapassam as funções inicialmente descritas quando fomos "requisitados". Sim, estou saturada... já há muito tempo, mas fazer o quê?

Nada como sermos donos do nosso nariz!

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