Detesto escrever pensamentos ou descrever situações pessoais em locais públicos, como este, mas hoje, excepcionalmente, estou para aqui virada...
À parte aquelas pessoas que são muito bem resolvidas com elas próprias desde sempre, os outros - nós, comuns mortais - chegamos a uma altura da nossa vida em que olhamos para dentro de nós mesmos e nos perguntamos - "Será que tenho sido eu mesma até agora, ou aquilo que eu penso que os outros querem que eu seja?".
É nesta altura que damos o murro na mesa e resolvemos sair do armário, arrumar as ideias e cagar para o que os outros pensam da nossa aparência, dos nossos gostos, da nossa língua viperina, das nossas atitudes, desde as mais pueris e discretas às mais libertinas e bizarras; começamos a pôr a escrita em dia e a fazer tudo aquilo que sempre sonhamos e que por alguma razão (ou repressão) adiamos ou recusamos a nós próprios. "Que merda de vida levamos até agora", pensamos... Até porque o fundamento da vida não é ser feliz? E 99,9% das vezes conseguimo-lo sem ferir ninguém ou invadir a liberdade de outrém, a não ser dos pobres de espírito. Mas esses que saiam também do armário!
Outra coisa: jamais deixemos de ser nós próprios por causa de quem quer que seja. Se alguém tiver que gostar de nós, será do que genuinamente somos, com todos os nossos defeitos e mau feitio. Se isso nos custar, por exemplo, algumas amizades pelo caminho, é porque definitivamente estas não valiam a pena. E há que olhar em frente. Como diz o dueto de Vanessa da Mata e Ben Harper, "there's so many special people in the world..."
À parte aquelas pessoas que são muito bem resolvidas com elas próprias desde sempre, os outros - nós, comuns mortais - chegamos a uma altura da nossa vida em que olhamos para dentro de nós mesmos e nos perguntamos - "Será que tenho sido eu mesma até agora, ou aquilo que eu penso que os outros querem que eu seja?".
É nesta altura que damos o murro na mesa e resolvemos sair do armário, arrumar as ideias e cagar para o que os outros pensam da nossa aparência, dos nossos gostos, da nossa língua viperina, das nossas atitudes, desde as mais pueris e discretas às mais libertinas e bizarras; começamos a pôr a escrita em dia e a fazer tudo aquilo que sempre sonhamos e que por alguma razão (ou repressão) adiamos ou recusamos a nós próprios. "Que merda de vida levamos até agora", pensamos... Até porque o fundamento da vida não é ser feliz? E 99,9% das vezes conseguimo-lo sem ferir ninguém ou invadir a liberdade de outrém, a não ser dos pobres de espírito. Mas esses que saiam também do armário!
Outra coisa: jamais deixemos de ser nós próprios por causa de quem quer que seja. Se alguém tiver que gostar de nós, será do que genuinamente somos, com todos os nossos defeitos e mau feitio. Se isso nos custar, por exemplo, algumas amizades pelo caminho, é porque definitivamente estas não valiam a pena. E há que olhar em frente. Como diz o dueto de Vanessa da Mata e Ben Harper, "there's so many special people in the world..."
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